Desenvolvido pela Carnegie Mellon University (CMU), o bot ficou à frente dos humanos por 1,7 milhões de fichas, em um desafio que durou 120 mil mãos.
Apesar da grande vantagem, quem saiu no lucro foram os profissionais, já que as fichas em disputa eram fictícias. Dong Kim, Jimmy Chou, Jason Les e Daniel McAulay dividiram US$ 200 mil pelo tempo empregado nas três semanas do desafio.
Dessa vez, no entanto, o programa será testado em uma competição valendo dinheiro real. Para o desafio, que acontecerá de 6 a 10 de abril, na China, o Libratus foi rebatizado como "Lengpudashi", que significa algo como "o mestre de poker".
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"Estou muito animado em levar esse tipo de tecnologia de inteligência artificial para a China", disse Tuomas Sandholm, professor da CMU e um dos criadores do bot. "Eu quero explorar várias oportunidades comerciais para o programa no poker e também na aplicação em outras áreas".
A disputa acontecerá contra um time de profissionais chamado de Team Dragons, que é liderado por Alan Du, campeão de um evento da WSOP em 2016. Serão jogadas 36.000 mãos e quem terminar na frente levará o prêmio de US$ 290 mil, quase R$ 900 mil.
Sandholm explicou que, devido ao pequeno número de mãos, existe a chance real de que o bot perca, mesmo com o impressionante desempenho do último desafio. "Essa é uma exibição, não uma partida, desafio ou competição", explicou. "Estaremos jogando um número relativamente pequeno de mãos, então não é um experimento científico".
Vale a pena acompanhar se a máquina novamente terminará com vantagem ou se os humanos conseguirão vencer a revanche.
Fonte: GMB/Super Poker
