A equipe paranaense, liderada pelo presidente da Federação Paranaense, Geraldo Campelo, tinha como capitão Daniel Almeida. A equipe foi formada por Alisson Piekazewicz, Thiago Crema, Dayane Kotoviezy, Leocir Carneiro e Pedro Grochocki. A última vaga, definida em junho, ficou para Marco Brito, campeão da Copa Paraná de Poker por equipes.
A competição aconteceu em dois dias de disputa, mas o título só foi decidido na última mesa do Dia 2. E para ficar com o título os paranaenses tiverem que reverter um quadro muito improvável. Após, o representante paulista Pedro Padilha vencer a sua mesa, somente a vitória de Marco Brito, representante do Paraná, poderia evitar o bi-campeonato paulista.
Mas o paranaense não pestanejou e, mesmo ficando em desvantagem em certos momentos da disputa do Heads-up, contra o representante goiano, na reta final, ele arrancou para abriu uma vantagem de 3-para-1 em fichas, fechando a disputa sem muitas dificuldades e conquistando os pontos que colocaram o Paraná no local mais alto do pódio.
Depois do Paraná liderar o primeiro dia de disputa, na reta final o estado de São Paulo, que era o atual campeão, ameaçou a conquista paranaense. Mas coube justamente a Brito, um jogador recreativo, ser decisivo para a conquista do título.
O mais impressionante dessa disputa é que, diferente dos torneios normais de poker, não há premiação em dinheiro. Mesmo assim, os melhores jogadores do país fazem questão de participar pela honra de defender o seu estado e buscar o troféu e as medalhas.
“É uma sensação indescritível, batemos na trave em outras oportunidades, mas a cravada é uma emoção diferente e tenho que dar o mérito para todo o time. Principalmente para o Daniel Almeida, o treinador, que montou a equipe, fez reuniões e traçou estratégia. Então, acho que esse ano fizemos um pouco a mais do que faltou nos outros anos”, lembrou Campelo ao site Super Poker.