VIE 15 DE NOVIEMBRE DE 2024 - 07:00hs.
Turfe

Oposição vence as eleições no Jockey Club de São Paulo

Chapa encabeçada por Benjamin Steinbruch venceu com 160 votos contra 121 da situação, que tinha Ricardo Vidigal Monteiro de Barros à frente. Eleição foi realizada nesta terça-feira e o mandado vale pelos próximos três anos.

A chapa "Jockey do Futuro" encabeçada pelo empresário Benjamin Steinbruch, da oposição, venceu as eleições para o Conselho de Administração que vai comandar a agremiação pelos próximos três anos. A votação e a apuração foram feitas nesta terça-feira na sede do Jockey Clubes de São Paulo.

A chapa de Steinbruch venceu com 160 votos contra 121 da chapa "Jockey Club", da situação, com Ricardo Vidigal Monteiro de Barros como líder. Houve ainda um voto branco e um nulo, no total de 283 contabilizados. Ao todo, 460 sócios com a mensalidade em dia tinham direito a voto. Os doze conselheiros eleitos irão assumir o comando do Jockey na próxima segunda-feira (20).

"Nós vamos sentar e definir as coisas em termos de prioridade. Vamos ver como a gente vai fazer a transição e vamos estar juntos. A grande vitória vai ser a gente trabalhando juntos, o pessoal que trabalhou esses seis anos que continue e a gente tente fazer esse clube mais forte. Tem muita coisa pra fazer, mas a ideia é que a gente trabalhe junto e consiga propor um novo modelo de gestão e com isso ter a convergência das pessoas, dos sócios, de São Paulo", afirmou Benjamin.


PUBLICIDADE


Sobre a concessão da parte dos 660 mil metros quadrados para a Prefeitura de São Paulo em troca da quitação de dívidas do IPTU, Benjamin Steinbruch que a responsabilidade será dos doze conselheiros de forma compartilhada, mas declarou que pretende negociar com o município.

"É interesse da Prefeitura e interesse nosso. Então, acho que através de conversa e negociação vamos chegar a uma solução".

A dívida atual do tradicional clube paulistano com a Prefeitura é de R$ 190 milhões, porém os novos administradores apontam que o clube poderia ganhar R$ 185 milhões com recebíveis, além de R$ 100 milhões que estão em discussão com a Prefeitura pela desapropriação do terreno da Chácara.

Fonte: GMB/G1