Apesar da chuva fina e da baixa temperatura, a reunião de sábado (14), com duas provas de Grupo 1, o GP Major Suckow, e o GP Roberto e Nelson Seabra, teve MGA de R$ 1.113.945,45, algo difícil de imaginar para o dia que costuma liderar o ranking negativo de faturamento do JCB. As novas apostas virtuais promovidas na sexta–feira, remates e duelos, ainda desconhecidos dos apostadores, fizeram sucesso. Foram apresentados aos visitantes de outros lugares do país, num coquetel, na sexta–feira à noite, na Tribuna Social do Hipódromo da Gávea. Excelente trabalho do treinador Luiz Roberto Feltran, um craque e especialista em comandar os remates. Até parecia um maestro a frente de sua orquestra.
No dia do Grande Prêmio Brasil, houve melhoria no clima, mas o estrago já havia sido feito na raia de grama. Muita gente se animou a dar um pulo no prado e ver o GP Brasil ao vivo. Os guichês de apostas do hipódromo e dos agentes credenciados venderam R$ 1.603.583,31 em apostas. Como não poderia deixar de ser foi o maior MGA da semana. A reunião de segunda–feira faturou R$ 1.022.622,55. Um pouco abaixo do sábado, o que não é comum. Entretanto, deve ser levado em conta ser um dia útil. Alguns turfistas de outras localidades do país tiveram de ir embora. Afinal, alguém precisa trabalhar. Mas, bater a marca de R$ 1 milhão num dia de semana foi considerado excelente resultado pelos dirigentes do JCB.
Os R$ 803 mil arrecadados na terça–feira não devem ser desprezados. Com apenas nove páreos, de nível técnico inferior, e com mais gente tendo ido embora da cidade, foi uma bela arrecadação coadjuvante. Depois de 15 dias de estiagem no mês de agosto, a mudança do tempo foi cruel com o presidente Raul Lima Neto e a sua diretoria. A passagem dos páreos comuns e dos clássicos de sábado para a raia de areia, com exceção das duas provas de Grupo 1, proporcionou inibição nos apostadores, alguns forfaits inevitáveis e queda da qualidade de alguns páreos, principalmente os de potros e potrancas.
Entretanto, houve boa vontade dos turfistas com possíveis falhas. Eles estavam carentes, depois de tantos meses, sem manter contato com a normalidade por causa da pandemia. A maioria estava eufórica, compreensiva e tolerante. No geral, pode–se dizer que valeu o esforço de todos para realizar a festa. O Jockey Club Brasileiro foi um bom anfitrião, na opinião dos visitantes. E homenagear um profissional, como José Carlos Araújo, no Clássico Imprensa, foi tacada da diretoria. Solícito, simpático, carismático e disponível, ele deu um show de boa vontade e simpatia no JCB.
Fonte: Raia Leve