Em contato com a reportagem, o diretor geral da Cirsa – empresa espanhola que opera jogos de azar em diversos países – , Miguel Zorrilla Santesteban, não quis confirmar se o grupo já estaria em negociação para viabilizar o empreendimento em Minas.
"Isso tratamos pessoalmente com a Codemig. Não podemos divulgar nada", afirmou. Em 2015, a empresa já tentava se adiantar o projeto de lei e buscava oportunidades de investimento na área em Minas.
Em 2015, já contando que a legalização pode ser aprovada ainda nesse ano, o diretor geral da empresa no Brasil, Miguel Zorrilla Santesteban, garantiu que a CIRSA estava pronta para iniciar os negócios a partir do 2016. "Tudo vai depender da lei aprovada. Se me permitirem atuar em todo o país, tenho Rio de Janeiro, São Paulo e Minas. Eu, particularmente, gosto muito de Minas e gostaria de começar por aqui”, afirmava ele.
SITUAÇÃO ATUAL
"Fomos procurados, os investidores vieram e buscaram saber as condições de negócio, mas, como a Codemig não é mais a proprietária da estrutura, orientei que conversassem diretamente com o governo de Minas", relata o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, em entrevista ao jornal O Tempo.
Ainda segundo Castello Branco, a intenção do Estado não é vender a estrutura, e sim realizar um contrato de concessão. "Pelo que li, o procedimento será feito através de licitação, garantindo, assim, toda a transparência", afirmou.
Atualmente, o governo mineiro ainda aguarda a aprovação de um projeto no Congresso Nacional que legaliza os jogos de azar no Brasil. "Já é uma realidade. Acredito que o texto será aprovado, até porque os grupos estão se mobilizando e buscando oportunidades para o negócio não só em Minas, como também em São Paulo e no Rio de Janeiro", conclui Castello Branco.
Fonte: GMB/ O Tempo