O discurso do Deputado foi motivado pela operação das corregedorias das polícias Cívil e Militar de São Paulo, junto com o Ministério Público que prendeu 12 policiais acusados envolvimento com a segurança de casas de jogos ilegais no começo do mês.
"Abrem-se os jornais de hoje e se vê o envolvimento de policiais na proteção dos jogos não autorizados no Brasil. Ora, nós não podemos fechar os olhos para isto: os jogos existem!”
Silas Freire continuou firme em sua explanação lembrou dos projetos PL 244/1991 da Câmara dos Deputados e do PLS 186/2014, do Senado, que tratam da legalização, tramitam no parlamento e ainda não foram votados e que trariam benefícios fiscais ao país que retornariam a sociedade.
"Nós somos hipócritas quando fechamos os olhos para os jogos no Brasil. No Poder Legislativo brasileiro tramitam projetos que legalizam esses jogos, estipulam cobrança de impostos e propõem royalty para a segurança pública”.
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Ainda no campo da segurança pública, o parlamentar falou sobre a situação da Polícia Militar do Piaui que esta com baixo efetivo de servidores da segurança e não tem dinheiro para realizar novos concursos. Para Freire, esse valor poderia vir de uma industria de jogo regulamentada.
"No meu Estado, o Piauí, estamos com um efetivo defasado há pelo menos 2 décadas. O Estado não tem condições de contratar, por meio de concurso público, policiais militares. Então por que essa hipocrisia de não legalizar o jogo? Com isso, poderíamos acabar com essa ação irregular dos policiais, pagá-los melhor e aumentar o nosso efetivo”.
Na conclusão do discurso, o Deputado Sila Freire voltou a criticar a postura dos brasileiros de fechar os olhos ao que já existe e reafirmou a importância de se legalizar os jogos até para aliviar as contas do tesouro nacional.
"Nós brasileiros estamos com um costume muito feio: fechamos os olhos para o que está acontecendo, em vez de legalizarmos, arrecadarmos e investirmos na nossa segurança pública que vem capengando, sendo sustentada apenas pelo Tesouro dos Estados”.
Fonte: GMB