VIE 26 DE ABRIL DE 2024 - 11:41hs.
Vinícius Lummertz, Presidente da Embratur

“Que o Brasil não tenha cassinos legalizados faz parte da visão atrasada deste país”

O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, apoiou novamente a instalação de cassinos no Brasil para melhorar a receita do país na área de turismo. Ele acredita que deve começar com a instalação de dois ou três estabelecimentos para experimentar, mas sempre dentro de hotéis-resorts. “A coisa está caminhando bem para uma lógica aceitável”, disse Lummertz otimista sobre legalização no Congresso. Assista ao vídeo.

Abaixo, os principais trechos da entrevista concedida no programa CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília:


Há no Congresso uma discussão sobre a liberação de jogos e cassinos no país. Qual é a opinião do senhor sobre isso?
É parte da visão atrasada de país. Parece que nós estamos vivendo em uma bolha. O Brasil é uma bolha. E isso leva ao nascimento de jabuticabas. Vamos falar de hotéis e cassinos. Nós vamos jogar nos Estados Unidos e somos bons jogadores. Nós gastamos muito com isso. O que precisa ter cuidado é com a questão da renda e com a ideia de que os cassinos devem estar em resorts. Essa é a nossa proposta. Em Las Vegas, o jogo já não é o principal negócio da cidade, e sim os congressos e shows que ocorrem nos hotéis. Existem shows montados que faturam US$ 200 milhões e ficam 10 anos no ar. A economia é ligada à cultura, às artes, aos espetáculos e aos esportes. Os cassinos acabaram sendo um meio de segurar uma magia.


Os cassinos ficariam restritos a poucos espaços?
Sim, na verdade estamos falando de dois ou três cassinos, porque é preciso experimentar. Existem no Brasil alguns seminários, palestras com especialistas de fora. A coisa está caminhando bem para uma lógica aceitável, porque não é só nessa área que nós vivemos numa bolha. Veja a área dos espaços naturais e as áreas de marina. Aqui se leva 12 anos para licenciar uma marina. Nos Estados Unidos leva-se três meses, com um processo com três páginas de papel.



Fonte: GMB