VIE 26 DE ABRIL DE 2024 - 06:11hs.
Matéria do jornal “Las Vegas Review-Journal”

Sands, Caesars e MGM atraídas pelo potencial do jogo no Brasil

O jornal “Las Vegas Review-Journal” noticiou que concessionárias da indústria estão atentas ao Brasil,pelo seu potencial mercado de jogo no país de 200 milhões de pessoas. Sheldon Adelson (Las Vegas Sands Corp), Jim Murren (MGM Entertainment) e Jan Jones Blackhurst (Caesars Corp) são alguns dos líderes das empresas incluídas no hall dos que já visitaram o país para avançar seus projetos.

Segundo o jornal, a Sands, que, além de Las Vegas, opera em Macau e em Singapura, identificou o Brasil como tendo um elevado potencial para a indústria do jogo, sobretudo nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

O presidente da Sands, Sheldon Adelson, viajou recentemente até ao Brasil, onde teve encontros com o presidente Michel Temer e outros altos funcionários. Após a visita, o líder do município do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse ao jornal O Globo que discutiu com Adelson potenciais investimentos na cidade em torno de oito mil milhões de dólares norte-americanos.

O Las Vegas Review-Journal, detido pela família de Adelson, dá ainda conta do interesse no mercado canarinho da Ceasers Entertainement e também da MGM Resorts International.


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Jim Murren, o presidente e administrador executivo da MGM fez também uma visita recente ao Brasil, nota o jornal. Um porta-voz da empresa confirmou ao Las Vegas Review-Journal o interesse no país de 200 milhões de pessoas.

"A nossa empresa, tal como todas aquelas que estudam activamente o Brasil neste momento, estão num exercício que continua em desenvolvimento”, disse Jan Jones Blackhurst, vice-presidente executiva de política pública e responsabilidade corporativa da Caesars, citada pelo RJ.

Blackburst explicou que não existe qualquer legislação ou regulamentação estabelecida, mas assinala estão em consideração "mercados significativos”. Depois das viagens que fez até à quinta maior economia mundial, com uma população com mais de 200 milhões de pessoas, a dirigente assinala "três ou quatro” cidades do Brasil que poderiam suportar – com potencial – casinos.

Os motivos para Brasília, São Paulo, Salvador da Bahia e Rio de Janeiro serem considerados "mercados viáveis” são por se apresentarem como destinos turísticos ou por terem como residentes a classe alta do país: "Pessoalmente, eu gosto de Brasília porque é a capital e muitas pessoas abastadas residem ali. É muito segura”, afirmou Blackburst.

Todavia, a profunda crise política que o Brasil atravessa tem sido o grande entrave à aprovação dos projectos de lei que visam a legalização dos jogos de fortuna e azar.

Fonte: GMB