Celina falou sobre as lições que o Brasil pode aprender com o processo de implantação do Monticello Grand Casino, o maior da América Latina, dizendo que “ninguém precisa reinventar a roda, pois as práticas de licenciamento em diversos países podem ser uma referência importante para que os processos se tornem mais rápidos e eficazes”, afirmou.
Segundo ela, a área de cassinos é muito dinâmica e entender a regulamentação de cada jurisdição é fundamental para o êxito de uma operação. “Isso nos aconteceu em diversas regiões e mais recentemente no Panamá e no Chile. Ao implantar o Monticello, buscamos entender as peculiaridades do país e da legislação chilena para que cumpríssemos todos os requisitos legais”, disse. Para ela, é o caminho que os investidores devem seguir ao se decidirem por implantar seus cassinos quando da regulamentação da atividade.
Olavo Salles da Silveira, presidente da Abrabincs, apresentou um histórico que o setor de bingos viveu no Brasil, declarando que o setor, por não ter uma regulamentação efetiva desde o início da atividade, passou por altos e baixos. “Hoje, temos capacidade de criar cerca de 600 bingos no país se a atividade for bem regulamentada e dentro do que se espera de um setor que pode contribuir bastante com a sociedade. Não podemos mais ficar sem uma legislação clara e será muito importante que o Brasil não pense que apenas cassinos em resorts integrados representam um setor de jogos bem regulamentado”, atestou Olavo.
