GMB
- Com quais expectativas a Golden Race chegou à SAGSE este ano e como estão
vendo a feira?
Javier Cicciomessere - Sempre participamos com
muitas expectativas na SAGSE. A Golden Race é uma empresa costumada a
participar das feiras do mercado latino-americano e a SAGSE é um dos eventos
necessários para todos os que trabalham na região. Vemos uma feira muito boa,
com possibilidades de negócios e já tivemos contatos com empresários do
Paraguai e do Brasil.
Qual
o equilíbrio que você faz deste 2017 que está terminando e quais são as
expectativas para o próximo ano?
Tivemos um positivo 2017. Este ano, a Golden Race
teve como objetivo personalizar nossos jogos em relação aos nossos clientes.
Foi o ano em que decidimos apoiar nossos clientes e isso foi muito bom. Nossos
jogos têm a capacidade de serem customizados de forma muito prática, então este
ano não nos dedicamos tanto ao desenvolvimento de novos jogos como no ano
passado, mas nos concentramos nas necessidades dos clientes e no
desenvolvimento do novo sistema de jogos online para integrações. No mercado
latino-americano, quase triplicamos as expectativas iniciais que tivemos neste
ano. Então estamos muito orgulhosos dessa conquista.
Onde
você colocaria a Golden Race na oferta de jogos em todo o mundo e na América
Latina?
A Golden Race é o principal operador de jogos
virtuais em todo o mundo. Não é apenas no mercado latino-americano. Na região,
seguimos a mesma tendência que temos no resto do mundo. Hoje, a Golden Race é
uma referência em jogos virtuais, onde também desenvolvemos jogos pré-gravados,
3D e uma mistura dos dois. Nós somos os únicos a fazer jogos pré-gravados com
fundo digital. Isso nos posiciona como a empresa número um, com os grandes
clientes trabalhando conosco. Tudo isso fez a tendência de liderança global se
estender também à América Latina.
Como
você vê 2018? É um ano da Copa do Mundo, isso influencia algo?
A Copa do Mundo é sempre uma coisa boa, é um ótimo
evento. Nossos jogos virtuais são quase um complemento de um site de apostas,
um cassino ou uma casa de apostas esportivas. Tendo em mente que a Copa do
Mundo será na Rússia e que, devido à diferença horária, nem todos estarão
assistindo os jogos instantaneamente, nossos jogos podem fazer com que,
naqueles momentos em que não tiver futebol ao vivo, as pessoas possam continuar
jogando outras diferentes opções.
Qual
é a sua opinião sobre o processo de legalização que está ocorrendo no Brasil?
Para nós é muito importante, pois é o mercado
latino-americano mais importante pelo número de pessoas e movimento de dinheiro
em jogo, e até mesmo um dos mais importantes do mundo. Estamos com a
expectativa de que seja regulamentado no curto prazo. A Golden Race só funciona
no mercado regulamentado, cumprindo todos os regulamentos e as leis desses
países. Já estamos tendo muitas consultas de empresários brasileiros que estão
dispostos a trabalhar conosco. Ao mesmo tempo, temos as mesmas consultas com o
governo brasileiro, pois queremos trabalhar em um mercado regulamentado, com
jogadores protegidos e com empresas que operam com o nosso software também
protegidas. Queremos que a regulamentação aconteça imediatamente.
Você
teve contato com pessoas do governo brasileiro?
Sim, fundamentalmente nos eventos que a Clarion
organiza tivemos a possibilidade de entrar em contato, por exemplo, com a
Comissão de Jogos da Câmara, com senadores e outras entidades. Estamos à espera
de que os jogos virtuais sejam incluídos na lei, uma vez que é uma das coisas
que precisamos para poder operar legalmente. E também por uma questão de
tempos, uma vez que, infelizmente, o Brasil teve altos e baixos políticos que
geraram atrasos na aprovação da lei. Estamos ansiosos e esperançosos de que em
2018 já tenhamos uma lei.
Uma
vez aprovado o marco regulatório, como você imagina a chegada da Golden Race no
mercado brasileiro?
A Golden Race não está apenas pronta para entrar no
mercado, mas temos a capacidade operacional para começar amanhã, se necessário.
Temos escritórios na região, na Colômbia e no Peru, por isso temos a
infraestrutura para começar a trabalhar sob o ponto de vista de servidores, funcionários, técnicos,
departamento de vendas e uma equipe que lida com questões legais, fiscais e
contábeis para começar a operar imediatamente.
Você
está planejando se instalar no Brasil com escritório próprio?
Esse será o nosso próximo passo. Nós já avaliamos
opções neste ano, então, se houver uma lei, a Golden Race abrirá seus próprios
escritórios no Brasil.
Fonte: Exclusivo GMB