LUN 29 DE ABRIL DE 2024 - 13:42hs.
Lucas Lebleu, diretor regional para América Latina

"Relacionamento, proximidade e parcerias são essenciais para o sucesso da Alea no Brasil”

Em uma entrevista exclusiva ao GMB durante o último SBC Summit Rio, Lucas Lebleu, diretor regional para LatAm da Alea, fala sobre como a empresa enxerga o dinâmico mercado brasileiro. Ele mergulha na estratégia do premiado agregador de jogos de cassino para integrar-se facilmente aos operadores e expandir sua presença com títulos que cheguem ao público, como os crash games e slots.

 

Games Magazine Brasil - Como você vê o mercado brasileiro?
Lucas Lebleu -
Para a Alea, o mercado brasileiro é um dos mais importantes neste momento. Nós viemos para a primeira edição do SBC Rio, para nos posicionarmos e este ano estaremos em São Paulo. O Brasil está crescendo muito no âmbito de cassinos e nós, agregadores de jogos, temos todos os principais. E teremos muitos operadores também que já são nossos parceiros.

A integração do agregador de vocês, é fácil para um operador?
Sim, é muito fácil para um operador, para uma plataforma também. A vantagem da API é que soluciona mais de 140 integrações que um operador ou uma plataforma teria que fazer para ter acesso a todo esse conteúdo. Além disso, é um contrato só.

E como alcançar cada vez mais operadores num mercado como o brasileiro, que vem crescendo assustadoramente e com muita concorrência?
É um trabalho de proximidade. Todos os dias ter mais presença na região no Rio, em São Paulo. E, além disso, no ano passado eu fiz também um tour pelo Brasil, Nordeste, São Paulo e outras cidades. E nós vamos fazer a mesma coisa este ano. Vamos trabalhar mais juntos para poder realizar mais coisas em conjunto.

 



Quantos jogos fazem parte do portfólio da Alea hoje para o mercado de iGaming?
É difícil estimar a quantidade de jogos. Acredito que mais de 15000. São mais de 140 fornecedores, então são mais de 15000.

Como entender o gosto do jogador brasileiro?
Está mudando um pouco, pois há alguns anos o cassino não representava muita porcentagem do GGR do operador, eram mais apostas esportivas. Mas pouco a pouco, com grandes nomes ou jogos muito famosos, como o jogo do Tigrinho, Aviator, a mentalidade do jogador foi mudando, está jogando mais em cassino. Agora chega a representar para alguns operadores mais de 50% da sua operação. Estamos vendo cada vez mais plataformas, inclusive de loteria, querendo agregar jogo de cassino à sua operação.

Os crash games são uma coisa de momento ou vieram para ficar?
Vieram para ficar, como o Aviator, Aviatrix, e tem provedores muito importantes que só desenvolvem crash games. Então nós também os integramos para ter um portfólio maior para nossos operadores.

Os crash games ajudam as pessoas a usarem outros jogos também, ou é um público diferente?
As pessoas também jogam em outros, mas normalmente ficam lá mais tempo. O mais importante é ter uma variedade ampla no portfólio, mais crash games para que não haja um jogo só e poder aproveitar para jogar outros. E, além disso, o cassino tem que fazer um pouco de cruzamento com slots, jogo do Tigrinho, e mais algum outro, como Fort Knox, etc, para que o jogador fique mais tempo.

Quais são os planos da Alea para alcançar cada vez mais operadores no mercado brasileiro ao longo do ano?
A relação é muito importante. Não só no Brasil, mas na América Latina em geral, a proximidade com operadores é muito importante. Na Europa nós podemos fazer muitos negócios à distância. Mas na América Latina acontece uma relação de proximidade, amizade, mais que de negócio. Você tem que estar lá. Devemos manter esse contato para que a parceria seja a melhor para todos.

Fonte: Exclusivo GMB