O cassino deve custar cerca de US$ 672 milhões e será o primeiro da parte sul do Chipre, que é reconhecida pela comunidade internacional.
Durante a assinatura do acordo em Nicosia,
o ministro de Comércio e Turismo George Lakkotrypis afirmou que "o complexo
incluirá o maior cassino da Europa, com 136 mesas de jogo e 1.200 máquinas
caça-níqueis”. O complexo de 6 mil metros quadrados também terá 500 quartos de
hotel.
"O
acordo abre a via para realizar grandes projetos de infraestrutura que nunca
foram feitos no país”, afirmou o ministro.
O consórcio terá um licença de 30 anos para construir o cassino e a infraestrutura relacionada ao projeto na cidade costeira de Limassol, no sul do país, além de erguer quatro cassinos menores em outras cidade. O Chipre está dividido desde a invasão de tropas turcas ao norte do país, em 1974.
Os cassinos se proliferam desde a época da
República Turca de Chipre do Norte, reconhecida apenas pela Turquia. Contudo,
no sul da ilha, as tentativas de legalizar empreendimentos do tipo foram
barradas pela influente igreja ortodoxa.
Esse cassino integra o plano governamental
para reativar a economia da ilha, que integra a zona do euro, já que estimulará
a criação de cerca de 4 mil empregos. Segundo estimativas, essa operação pode
render até 100 milhões de euros ao ano ao Estado.