Manuel Lao, proprietário histórico da Cirsa, vendeu a empresa para a Blackstone por pouco menos de 2 bilhões de euros, o que também incluiu a dívida do grupo, que era de cerca de 950 milhões. Por sua vez, a Blackstone se tornou forte - embora não acjionista - na Codere, pois em 2013 adquiriu sua dívida de 100 milhões de euros do Credit Suisse, BBVA e Barclays. No entanto, a intenção da Blackstone é entrar em sua participação.
Agora, a Blackstone está procurando uma maneira de convencer o resto dos acionistas do resultado positivo de uma fusão entre as duas empresas. No entanto, a relutância de Martinez Sampedro e funcionários da empresa, que poderiam perder até 2.000 postos de trabalho com a operação devido a duplicações e fechamentos de agências, fazem com que o projeto de fundo norte-americano, por enquanto, supere vários obstáculos.Mas a verdade é que os fundos que controlam a Codere e a Cirsa, como todos, buscam lucratividade. E uma fusão dessas características economizaria custos em aproximadamente 100 milhões de euros e eliminaria a concorrência direta.
O sonho de Blackstone era agrupar Codere, Cirsa e Luckia em uma empresa, mas, devido à recusa dos proprietários de Luckia em vender, o fundo americano abandonou essa operação, mas não o projeto de fundir os dois gigantes da indústria de jogos espanhola.
O grupo Codere obteve um lucro líquido de 2,8 milhões de euros no ano passado, ante as perdas de 1,12 bilhão de euros registradas em 2016. Enquanto a Cirsa, primeira empresa espanhola do setor de jogos e lazer, obteve em 2017, um lucro operacional de 427 milhões euros, 7,2% a mais que em 2016.
Fonte: GMB / OKdiario.com
